Já começamos dizendo que esse assunto surgiu de uma fofoca. E o mais interessante foram os desdobramentos após esse fato, mas não vamos contar aqui.
E se você é colaborador, com certeza já ouviu algum disse me disse nos corredores. Por outro lado, a fofoca pode ser um problema ou algo valioso para a empresa. Leia e entenda essa dinâmica.
Fofoca de todo jeito
Já não é de hoje que as pessoas fazem fofocas, alguns chamam de mexerico, futrica, intriga, disse me disse. Seja lá qual for a denominação, fofocar é um ato humano. Sim, todos nós de uma forma ou outra fazemos isso.
Pode ser apenas contar algo para alguém. Ou levar isso mais a sério, com o objetivo de ajudar – sim, isso é possível – ou prejudicar a outra ou outras pessoas. No ambiente de trabalho, não é diferente.
Seja com equipes presenciais ou remotas, as ‘histórias’ vão acontecer e ocuparão tempo das atividades diárias. Nesse ponto é importante ressaltar que a fofoca atrapalha a produtividade e pode afetar o clima organizacional.
Como rádio corredor ou rádio peão – vale informar que esse termo surgiu na década de 1970 com os movimentos sindicais na região do ABC paulista – e até hoje está presente nas organizações, como uma comunicação informal entre os colaboradores.
O que fazer como empresa
Como já está na cultura humana, a fofoca vai continuar no ambiente de trabalho. Porém, cabe a empresa entender o nível dessa fofoca e como usar para algo valioso.
Por outro lado, os colaboradores podem ser aliados diante dessas situações. E sabe como começar essas ações? Pela comunicação interna.
Aliás, em diversos outros artigos do Grupo Educavix, você lerá como é importante ter uma comunicação clara. Desde o momento do recrutamento, passando pela seleção e com as orientações e treinamentos constantes da sua equipe.
Vamos às ações por parte da empresa.
1 – Informação: Mantenha canais de informação atualizados para a equipe. Intranet, painéis nos pontos estratégicos, aplicativos, informes impressos. Lembrando que essa comunicação deve ser clara e com uma linguagem acessível aos diferentes times internos.
2 – Regras: Deixe claro e visível para a equipe, as regras da empresa. Uma medida que deve ser divulgada aos novos colaboradores logo no início da inserção à empresa.
3 – Reunião ou e-mail: A depender do assunto, apenas um e-mail escrito com as informações claras será suficiente para deixar todos a par de novidades ou outras ações da empresa. Para assuntos que demandem atenção de mais pessoas, a sugestão são reuniões. Lembrando que ter a pauta de assuntos divulgadas anteriormente facilita a comunicação e dá agilidade, contribuindo para evitar o disse me disse.
4- Crise: Fusão, mudança de gestão, demissões, novos produtos ou serviços são motivos de especulação e fofocas. Por isso, diante dessas situações é necessária uma comunicação.
Imagine que a empresa estará em uma feira apresentando um novo produto, mas lá na fábrica poucos viram ou estão sabendo disso. Com certeza, o clima não será bom. É aquela história de traição, quando o traído é o último a saber.
5 – Pesquisa de clima: Eis uma ferramenta essencial para entender como a sua empresa vê a gestão. É daí que sairão resultados para mudar ou não o panorama da empresa na visão da equipe.
6 – Feedback: A cultura de feedback feita de forma assertiva é benéfica para todos. O resultado é uma corrente de confiança para o profissional e faz da empresa um local melhor para se trabalhar, proporcionando um ambiente tranquilo e seguro.
7 – Vestir a camisa: Observe que quando há informação clara, também será possível ter uma equipe mais engajada e defensora da marca. É o que chamamos de vestir a camisa. Isso só acontece quando há confiança dos colaboradores e clareza sobre os negócios. Afinal, o time é o ativo mais importante!
O que fazer como colaborador
Acusado de serem os disseminadores da fofoca, o que muitos colaboradores desejam mesmo é contar o que está acontecendo. Até porque é dentro da empresa que ficam a maior parte do seu dia.
Para alguns especialistas, o ato de fofocar é uma forma de aliviar o estresse do trabalho. Há quem envie figurinhas, piadas ou vídeos engraçados para os colegas. Aliás, são ações que estreitam laços.
Quem nunca conheceu um colega de trabalho e depois se tornaram amigos? Além dos namoros e casamentos. No entanto, há uma linha tênue e é preciso atenção para não transformar isso em algo negativo.
– Se sentiu que há muita pressão no trabalho, converse com outros colegas. Pode ser um sentimento geral e surgirão insights para buscar uma solução junto a chefia.
– Outra situação que exige atenção está no hábito de dar início a fofoca. Você vê algo logo ao chegar no trabalho – se estiver online, ao ver as mensagens e atividades do dia, por exemplo – e começa a reclamar ou compartilhar a notícia.
– Um alerta é sobre prestar atenção as suas ações diárias, bem como de colegas que podem atrapalhar o seu rendimento nas atividades.
– Evite disseminar informações incompletas ou até aqueles trechos que avalia como importantes, porém são recortes de algo mais extenso.
– É evidente que você também queira saber o que acontece na empresa e deseje participar desses grupos e não se sentir excluído. Se estiver presente em grupos ou rodas de conversas sobre assuntos polêmicos, pense bem antes de responder. Ter bases bem fundamentadas e com provas evita o disse me disse.
Teia social
A fofoca é como a teia da aranha, formada por várias linhas finas, porém fortes. Daí, cabe a empresa fazer a sua parte de ter uma comunicação clara e aos colaboradores saberem até que ponto estar em um círculo de fofocas é benéfico.
E como falamos no início, a fofoca pode ser perigosa ou valiosa e usada como um termômetro sobre ser uma empresa melhor e desejada por muitos profissionais e admirada por clientes, fornecedores e outros. Fica a lição e conte com o Grupo Educavix (inserir link do whatsapp) para te orientar nesse e outros processos de sucesso!