Já não é de hoje que ouvimos falar sobre o conflito entre as gerações no ambiente de trabalho. Porém, as pesquisas mais recentes mostram que essas gerações têm mais objetivos em comum do que divergências. Confira nesse artigo!
Estereótipos
Cada uma das gerações, vale relembrar quais são elas, – Baby Boomers (nascidos entre 1945 e 1964), X (nascidos entre 1965 e 1980), Y ou Millenials (nascidos entre 1981 e 1994) e a Z (nascidos entre 1995 e 2010) -, iniciaram suas atividades no mercado de trabalho em momentos distintos da história.
E ao longo das décadas cada uma delas foram sendo inseridas em um modelo de comportamento. Como consequência, trabalhadores se ‘encaixaram’ nesse modelo, seja porque o mercado exigiu ou por comodismo. Por outro lado, as empresas também viram que era isso e ponto final. Será mesmo?
Uma pesquisa realizada no final do ano de 2023, nos Estados Unidos, revelou que 4 em cada 10 empreendedores evitavam contratar recém-formados, alegando despreparo.
É fato que a grande maioria dos jovens está despreparada para enfrentar o dia a dia da empresa, afinal eles estão iniciando uma carreira. Para isso servem os estágios, trainees, vagas junior.
São essas oportunidades que despertam o talento de futuros profissionais ou recém-formados, que vão desenvolver o seu potencial e aplicar no dia a dia, amadurecendo e aprendendo com quem tem mais experiência.
Semelhança não é mera coincidência
Tudo isso, acaba por definir atitudes, preferências a cada geração que está ou que entra no mercado de trabalho. Na verdade, as diferentes gerações apresentam comportamentos e atitudes muito semelhantes em relação ao trabalho. Ou seja, todas elas, têm características próprias e semelhantes.
Estudos compilados por pesquisadores da George Washington University, nos Estados Unidos, mostraram o quanto somos parecidos uns com os outros do que imaginávamos à princípio.
Através de uma meta análise de dados de várias pesquisas diferentes, utilizando questionários com mais de 19 mil respostas, chegou-se à conclusão de que, o que mais influencia na sensação de diferença é acreditar que ela realmente existe.
Embora haja diversas formas de preferências, interesses e necessidades, estas não têm uma relação direta com a idade de cada indivíduo. Eles demonstraram que, dentro de cada geração, existem grupos com interesses, preferências e necessidades, que se identificariam com grupos de outras gerações que não a sua própria.
O que une todas as gerações no trabalho são:
- Estar satisfeito na profissão e no trabalho;
- Ter compromisso com a empresa e ser retribuído;
- Ter qualidade de vida;
- Remuneração justa;
- Melhores horários de trabalho.
Fica óbvio, depois de avaliarmos estas análises, que quando falamos nos estereótipos comportamentais de cada geração, estamos tratando de juventude, idade adulta e maturidade, mais do que uma característica geracional em si. Cada geração anterior, apresenta maior tolerância que a mais recente, o que é natural.
Para mudar esse quadro será preciso uma avaliação de CEO´s, gestores, RH´s, a fim entender que as gerações têm mais coisas em comum do que imaginava a nossa vã filosofia. É a aposta no talento das gerações que agregam e fazem os negócios prosperarem.
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