Contratar com Consciência: Escolhas que Formam Cultura e Entregam Valor

Ao entrevistar um candidato, é natural que nossas preferências pessoais e experiências influenciem a percepção sobre quem “se encaixa” na vaga. Porém, é justamente nesse momento que vale um passo além: a consciência de que o que buscamos pode não estar no formato que imaginávamos.

O verdadeiro valor de uma entrevista bem conduzida não está apenas em confirmar experiências anteriores, mas em reconhecer competências que talvez não sejam óbvias no papel.

E se a experiência que falta for justamente o que abre espaço para o novo?

Muitas vezes, a trajetória do candidato não segue o caminho tradicional mas traz resiliência, aprendizado acelerado, criatividade ou adaptabilidade. Habilidades que não aparecem em um diploma, mas que fazem diferença concreta no dia a dia.

Competência, hoje, vale tanto quanto (ou mais do que) experiência prévia.

Percepções automáticas: o que pode limitar uma boa decisão

Todos nós temos percepções automáticas que se formam sem que percebamos influenciadas por experiências anteriores, padrões culturais ou afinidades pessoais. No contexto de uma entrevista, essas percepções podem limitar o olhar e comprometer a imparcialidade da escolha.

Quando nos conectamos com um candidato apenas porque ele “tem o nosso estilo” ou descartamos alguém por um detalhe fora do padrão, deixamos de avaliar o que realmente importa: competências, atitudes e potencial de entrega.

Esses filtros inconscientes não significam falta de profissionalismo eles fazem parte da natureza humana. O que faz a diferença é estar consciente deles e construir estratégias para reduzir seus impactos nas decisões.

Alguns aspectos sutis que merecem atenção durante a entrevista:

– Sentir afinidade imediata com um perfil por lembrar alguém conhecido

– Considerar um currículo “fora do padrão” sem antes compreendê-lo melhor

– Valorizar a comunicação fluida sem observar evidências de entrega

– Interpretar pausas na carreira sem explorar os aprendizados envolvidos

– Deixar de considerar experiências de outros setores como complementares

– Avaliar estilo pessoal como critério de adequação

– Subestimar aprendizados não formais que demonstram evolução contínua

Este conteúdo não é apenas um guia de entrevistas. É um convite à construção de times mais inteligentes, diversos e preparados para os desafios reais do mercado.

Ao entrevistar com intenção, você transforma o processo seletivo em uma decisão consciente e estratégica.

E essa escolha faz toda a diferença.

Pensando nisso, apresentamos um E-book que irá te auxiliar na hora de realizar contratações com inteligencia. Aproveite!

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Kleber Alves

Sócio Fundador do Grupo Educavix Diretor de Negócios e Expansão

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