Você já ouviu falar sobre o Languishing?

Quem nunca ouviu alguém relatando que estava cansado ou não sabia se estava no caminho certo da profissão? Às vezes, até você mesmo que está lendo esse artigo. Pois saiba, que isso tem um nome:  Languishing. 

A pronúncia é um pouco complicada mesmo, mas vamos falar como os estudos desse fenômeno tem feito diferença no mundo corporativo e como é importante saber mais. 

Pesquisa

O termo Languishing surgiu em 2002 pelo sociólogo americano, Corey Keyes, e traduz um sentimento de “definhamento” ou “apagamento”, vivido por alguns profissionais, especialmente no pós-pandemia.

Ele se caracteriza por uma forte sensação de vazio, acompanhado de um sentimento de inércia, que faz o profissional se desestimular e perder produtividade ao longo do tempo. 

Isso pode acontecer quando profissionais acabam por ser subutilizados ou recebem tarefas, que estão além de sua capacidade, fazendo com que se sintam “inúteis”, gerando desmotivação e uma ideia de desvalorização.

É interessante observar que a expressão ganhou destaque e atenção depois que o psicólogo norte-americano, Adam Grant, a utilizou para descrever o seu estado de espírito, durante a pandemia.

Na sua avaliação havia uma certa apatia que caracterizou o seu comportamento nesse período e as pesquisas demonstraram que muitos profissionais tinham a mesma sensação.  

Reflexão

Agora olhe um momento para dentro de sua empresa e observe a sua equipe. 

– Qual é o estado de ânimo deles? 

– Há alguém que esteja apático, sem aquele “tesão” pelo trabalho? 

Se você respondeu que sim, então é hora de tomar algumas providências em relação à saúde mental e emocional dos seus colaboradores.

Mas como evitar que isso acabe se instalando no seu negócio? Algumas orientações dadas por psicólogos e estudiosos da Languishing devem ser avaliadas dentro da realidade de cada empresa. 

Por isso:

  1. Defina bem as suas prioridades


Aquelas listas intermináveis de metas e objetivos, sobrecarregam a equipe, que ao final de cada expediente tem a sensação de fracasso. É como se não tivessem produzido nada. E essa sensação pode acometer até os mais produtivos. 

Por isso, é necessário que os gestores definam muito bem as suas prioridades e deem à equipe condições de cumpri-las. Uma sugestão dos especialistas é dividir os objetivos em etapas, por exemplo.

  1. Promova a colaboração e a resiliência


As equipes são muito mais resilientes quando seus integrantes confiam uns nos outros. Fortalecer o preparo emocional de todos para lidarem melhor com as crises é um investimento interessante. 

Estimular a realização de tarefas interdisciplinares, também favorece a resiliência, pois dá aos colaboradores diferentes perspectivas durante o seu trabalho, aumentando a confiança entre os colegas. 

Avaliações de desempenho periódicas, atuam no sentido de melhorar a criatividade e apontamento de soluções. Utilizar os erros como forma de aprendizado é uma boa iniciativa. 

Portanto, vale favorecer a colaboração entre as pessoas e reconhecer o trabalho dos funcionários a cada mês, não apenas no fim do ano.

  1. Desenvolva o profissional, não apenas o técnico


Muitas vezes, as empresas oferecem cursos que não combinam com aquilo que os funcionários querem aprender. Nem todos os cursos precisam ser técnicos. De vez em quando, o aprendizado emocional, faz mais sentido. E nós do Grupo Educavix podemos te auxiliar com esses cursos.

Estimular o conhecimento em diferentes áreas é uma forma de fazer os profissionais sentirem que estão em movimento.

  1. Estimule a iniciativa e a responsabilidade 


Não iniba o seu colaborador de tomar algumas decisões no dia a dia. Estimule a iniciativa e a responsabilidade. A falta de poder para tomar mesmo pequenas decisões, é um dos maiores desmotivadores dos funcionários. 

E vamos ser sinceros, ninguém gosta de estar em lugar nenhum apenas para seguir ordens e cumprir tabela, não é mesmo?

  1. Estimule as habilidades individuais


Profissionais com tarefas além de suas capacidades, podem ficar extremamente estressados e adoecer por não dar conta do trabalho. 

Por outro lado, profissionais com funções abaixo de suas competências se sentem desmotivados e desvalorizados. Então, conheça as habilidades de quem trabalha com você! Tenha sempre os seus “craques” nas posições corretas.

Por fim, olhe com carinho para cada colaborador que integra a equipe. Lembre-se que muitas vezes, o profissional que está há anos fazendo a mesma função, pode ter o desejo de mudar de função e sair da apatia.  E você pode dar essa ajuda, seja dando novas oportunidades e desafios, e oferecendo o apoio psicológico. 

E lembre-se que o Grupo Educavix também está aqui para te ajudar nessa tarefa. São mais de 25 anos de experiências profissionais, presença em 15 estados e sabe o melhor: nós amamos o que fazemos. 

Você precisa de ajuda?

Entre em contato conosco agora!

Kleber Alves

Sócio Fundador do Grupo Educavix Diretor de Negócios e Expansão

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