4 ações de feedback que salvam carreiras

Comece essa leitura com a mente e o coração abertos para dar e receber feedbacks. Sim, porque como já falamos aqui, ainda há quem tenha traumas dessa ferramenta de comunicação que salva vidas e carreiras.

E após muitas análises, pesquisas e toda a experiência do time Educavix, reunimos 4 ações de feedback que salvam carreiras. Respire fundo e siga em frente!

Conceito

Apesar de ser muito divulgado, ainda há quem tenha dúvidas sobre o que é realmente o feedback. Então, vamos conceituar.

O feedback acontece quando duas ou mais pessoas tem uma comunicação, com o objetivo de que uma delas seja avaliada.

Essa avaliação pode englobar diversos aspectos, porém dentro das empresas é comum que se refira as tarefas e resultados.

Porém, o feedback pode ser muito mais amplo e englobar:

  • Comportamentos e ações: O modo como o outro fala e trata os colegas. As atitudes dentro do ambiente de trabalho.
  • Desenvolvimento pessoal e profissional: O aprimoramento das competências profissionais e os cuidados com o eu no dia a dia dentro e fora da empresa. Participação em treinamentos, workshops e cursos.

Esses são apenas alguns aspectos do feedback, porém não podemos esquecer que isso também vale para a empresa que precisa avaliar e melhorar seus processos como organização.

É por isso que o feedback é tão importante para os profissionais. Pense em alguém que parecia ser um caso perdido e mudou da água para o vinho. Às vezes isso acontece por conta de feedbacks bem estruturados, orientados para salvar carreiras.

Do outro lado da mesa são as organizações que ganham com profissionais mais preparados e abertos a ouvir e também colaborar.

4 ações

Conceito apresentado, é hora de agir. Então, vamos para as ações.

1 – Feedback Positivo, sem bajulação

É manter a motivação desse colaborador em alta. É o que chamamos de feedback positivo e reforça o que já vem sendo feito.

Porém, lembre-se de não ser um bajulador. O segredo, que não é tão segredo assim, é dar a injeção de estímulo no funcionário exemplar para que ele continue em alta e, claro, engajando os demais.

Naturalmente, haverá quem não goste disso, pois pode achar que é ser puxa-saco. Mas se um começar e outros aderirem com comprometimento e produtividade, logo toda a equipe mostrará as entregas e resultados.

De acordo com Paulo Chagas, instrutor em Programação Neurolinguística e especialista em desenvolvimento de líderes, “o feedback construtivo é essencial para o crescimento individual e organizacional, fornecendo insights valiosos para aprimoramento contínuo”.

Então, o caminho está no estímulo diário. De movimento e ação, se vai longe! É como uma dieta – mais à frente você vai entender essa analogia.

2 – Feedback corretivo

Como nem tudo são flores no mundo empresarial, também será preciso ‘enquadrar’ quem não consegue seguir o ritmo da equipe ou demonstra ações que causam problemas. O ponto chave aqui está no equilíbrio.

É como uma dieta, que precisamos seguir se queremos resultados. Porém os ataques a geladeira acontecerão e será preciso ouvir a nutricionista chamar a atenção para voltarmos ao que interessa. Por outro lado, ela deverá entender o que está acontecendo para esses ataques ferozes na madrugada.

Na empresa é o funcionário que sabe o que precisa fazer, mas no meio do caminho se perde ou demonstra que não gosta de brócolis na sua dieta. Na empresa será preciso trocar esse alimento por outro.

Traduzindo é assim:

  • Fale os pontos positivos;
  • Elenque as falhas;
  • Descubra o que está acontecendo na vida pessoal e profissional;
  • Dê o feedback corretivo, sempre, de forma individual e longe dos demais;
  • Conheça o perfil dessa pessoa e estruture a melhor comunicação;
  • Mostre caminhos para que tenha os resultados esperados.

3 – Esteja preparado

Nem todos estão abertos a receber feedback. Por outro lado, há quem peça. E há os momentos que exigem essa ação por parte dos gestores.

Mas, você que é líder, está preparado para dar esse retorno? A sua comunicação é o princípio de tudo.

Ela precisa ser transparente, sem ser agressiva. Demonstrar que também poderá receber feedbacks e incentivando os colaboradores a fazerem o mesmo.

Outro ponto importante é entender todo o contexto da empresa. Se está passando por uma reestruturação, foi incorporada por outra organização ou mesmo por problemas financeiros, isso poderá causar algumas reações por parte dos funcionários.

Assim, fazendo uma analogia com a dieta, faça a lista antes de ir ao supermercado. As chances de cair na tentação e comprar o que não está na sua lista serão menores. Ou seja, lá no feedback, você saberá como está a organização e preparado/a para responder aos eventuais questionamentos.

Se você ainda não está tão preparado ou experiente para dar os feedbacks, invista em formações que orientam no desenvolvimento das habilidades e ferramentas.

4 – Roteiro de ação

Pronto, dieta na mão é hora de seguir o plano. Ou melhor, plano na mão é hora de partir para a ação efetiva do feedback.

Já anota aí:

  • O que você vai falar para o/a colaborador/a? Não vá sem um roteiro. Você pode se perder nos corredores do supermercado e comprar doces açucarados.  
  • Cada colaborador deve ter um retorno individual, mesmo quando o trabalho foi em equipe. Isso demonstra que ele é uma peça-chave na organização.
  • Controle o tempo. Se definiu 15 minutos, deve ser o mesmo para todos. Isso evita o rádio corredor sobre favorecimento e outros achismos.
  • Atenção ao estado emocional do colaborador e do seu. Não dê feedback em um momento difícil. Sentiu que o clima não é o melhor, remarque.
  • Equilibre os pontos positivos e negativos. Isso mostrará que é o/a colaborador/ a é um/uma profissional capaz de superar desafios e ter mais resultados.
  • Mostre o caminho para as melhorias. Fazer um curso para aprimorar? Mudar o comportamento? Como a empresa pode ajudar?
  • Tenha uma linguagem adequada ao cargo do funcionário. Imagine usar palavras que ele desconhece ou apresentar ações longe da realidade.

E depois?

O feedback assume um papel central no aprimoramento contínuo das organizações. Quando valorizado e incorporado à cultura da empresa, e essa ação se torna uma força motriz para a excelência e o sucesso sustentável.

Organize o feedback na agenda do Recursos Humanos. Pode ser para casos específicos, mas também como uma ação contínua com espaços de tempos a serem avaliados conforme as necessidades dos setores e da empresa como um todo.

Invista tempo e dedicação para isso. Assim você salva profissionais, carreiras e faz a sua empresa crescer, pois tem um capital humano valorizado.

Se quer saber mais sobre esse assunto ou outros relacionados a melhorias de processos e pessoas dentro da sua empresa, escreva para nós. Será muito bom ter esse feedback!

Você precisa de ajuda?

Entre em contato conosco agora!

Kleber Alves

Sócio Fundador do Grupo Educavix Diretor de Negócios e Expansão

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