– Oi, João! Tudo bem? Estou precisando de uma ajuda sua. Um sobrinho meu acabou de se formar em Ciência da Computação e está precisando de uma oportunidade. Como já somos parceiros, você pode dar essa chance para o rapaz?
Mais comum do que imaginamos, a contratação por indicação, no popular o famoso Quem Indica (QI), pode trazer riscos à empresa. E quem nunca passou por isso?
Já viu que esse é o artigo dessa semana. Então, continue a leitura para entender os prós e contras dessa decisão.
Perfil
Um dos grandes desafios para os RH’s das empresas na atualidade é a grande rotatividade de pessoal. Este fenômeno é provocado pelo próprio perfil das novas gerações que diferentes de nossos pais, buscam novas experiências e assim tendem a não se satisfazer no mesmo lugar por longo período.
Apesar dessas mudanças de gerações, a tradição do QI – quem indica -, ainda existe e pode trazer alguns riscos para a empresa, como o Turnover, tornando-se dispendioso para a empresa e o que coloca o negócio em risco.
A experiência comprova que somente os conhecimentos técnicos não são suficientes para um profissional ocupar uma vaga. Em nossos processos de recrutamento e seleção observamos uma trilha essencial para que a oportunidade seja ocupada pelo profissional capacitado ou mesmo que não esteja totalmente pronto, tenha o ‘brilho nos olhos’ e vontade de crescer. O mesmo vale para os estagiários.
Não que uma indicação de trabalho não deva ser feita. Lógico que pode! Mas todo cuidado nesse sentido é o mínimo que se deve exigir dos recrutadores. Isso porque, muita gente ainda acredita que um profissional só consegue uma vaga se alguém fizer uma validação ou indicação. O que não é verdade!
Todo o processo deve ser transparente de parte a parte. Isso faz com que tanto a empresa quanto os candidatos tenham a real percepção de tudo o que está envolvido na seleção.
Os lados da moeda
O bom da indicação é:
- Ela reduz o tempo e o custo da atração de perfis para a empresa;
- A empresa não precisa divulgar vagas externamente;
- Isso indica que a sua rede de contatos está ativa e funciona bem;
- O profissional já chega com aval de alguém em quem você confia.
O ruim da indicação é:
- Você não tem a certeza de que o profissional tem o perfil necessário para a vaga;
- O barato pode sair caro;
- Desconfiança entre os colegas ao saberem que uma indicação, o que é ruim para o time;
- O profissional pode não se adaptar à cultura da empresa, elevando a taxa de turnover.
Como é realizada uma seleção?
Você conhece a trilha do emprego ou a trilha do estágio? São dois processos semelhantes utilizados pelas empresas de recrutamento como a Educavix, nos processos de seleção de pessoal.
Dentro da trilha do emprego, a Educavix promove um passo a passo para fazer com que a contratação seja a mais assertiva possível. Para isso cumprimos importantes etapas dentro do processo seletivo. São elas:
- Diagnóstico;
- Desenho e estruturação do processo;
- Atração;
- Triagem;
- Teste comportamental, técnico e/ou psicológico;
- Entrevistas;
- Avaliação do processo seletivo;
- Apresentação dos finalistas;
- Relatório final.
O mesmo acontece dentro do processo de seleção de estagiários. Também existe uma sequência de procedimentos que são imprescindíveis para o sucesso da contratação. Veja:
- Diagnóstico;
- Desenho e estruturação do processo;
- Atração;
- Triagem;
- Aplicação de teste comportamental ou mesmo avaliação de portfólio escolar;
- Entrevista;
- Avaliação do processo seletivo;
- Apresentação dos finalistas;
- Emissão do contrato;
- Acompanhamento.
Dessa forma todas as seleções realizadas pela Educavix têm o compromisso com as melhores práticas do mercado, fazendo com que a sua empresa economize tempo e dinheiro nos processos seletivos.
A diversidade promove a inovação
Quem indica, normalmente tem a si mesmo como espelho e tende a propor nomes que se pareçam com ela, o que prejudica a diversidade de perfis e de ideias dentro da empresa.
Todavia, é importante que as equipes tenham diversidade, mas estejam integradas ao negócio. Uma pesquisa feita pela agência de empregos Indeed e pelo Instituto Guetto demonstrou que 47% dos profissionais negros não se sentem parte das empresas em que trabalham.
É fundamental que o empregador perceba valor na diversidade, e vá além do simples preenchimento das cotas legais. É inócuo ter mais mulheres contratadas, mas não levá-las a sério nas reuniões, por exemplo.
O papel dos gestores nesse contexto é fundamental. Ao capacitar as suas lideranças para entendê-lo fazem com que as ações da empresa estejam muito mais alinhadas e assertivas, fazendo com que os resultados venham mais rápido.
Conclusão
Antes de inserir um profissional que chegou por indicação é importante que passe pelas etapas do processo seletivo. Isso é saudável tanto para ele quanto para a empresa. Lembre-se que há um custo de tempo, energia e dinheiro.
Por fim, converse com nossos especialistas, que estão preparados para ajudar nessa seleção.
Fontes: