Eis o mistério para a maioria dos empresários, em especial para os líderes. Se a liderança é um dos pilares fundamentais para o sucesso de qualquer negócio, devemos lembrar que isso envolve inspirar, motivar e conduzir equipes ao sucesso.
Nesse artigo, voltamos a esse tema que está sempre presente em nossos conteúdos. E para nos inspirar e dar o caminho das pedras, conversamos com Luciana Roberty, CEO do Grupo Educavix.
Líder X Chefe
Para começar relembramos que ser líder é diferente de ser chefe. De forma bem simples e direta, o chefe é quem impõe regras e apenas delega tarefas, já o líder influencia e inspira.
Na primeira leitura alguns podem achar que é mais fácil ser chefe do que líder, certo? Depende do perfil e de quem está em cada função. O chefe precisa colocar ordens, mostrar as regras e funcionamento da corporação, daí essa postura mais rígida e autoritária.
“Já um bom líder é alguém que sabe equilibrar firmeza e empatia, que dá o exemplo e não tem medo de aprender com os outros. Além disso, precisa ter visão estratégica, saber tomar decisões sob pressão e, acima de tudo, valorizar o desenvolvimento das pessoas ao seu redor. Por isso para mim, liderança é sobre criar um ambiente onde as pessoas se sintam seguras para inovar, errar e crescer”, afirma Luciana Roberty.
Perfis e estilos de liderança
Os grandes líderes possuem um conjunto de características que os tornam diferenciados.
- Empatia: Compreender os sentimentos e necessidades da equipe.
- Comunicação clara: Saber expressar ideias de forma objetiva e acessível.
- Confiança: Acreditar na capacidade da equipe e incentivá-la.
- Humildade: Reconhecer erros e aprender com eles.
- Motivação: Inspirar os outros a alcançarem seus objetivos.
- Capacidade de tomar decisões: Resolver problemas de forma assertiva.
“Ao longo de nossa trajetória atendendo as mais diferentes empresas e observando as mudanças nas relações de trabalho vemos que os melhores líderes não se preocupam apenas com resultados, mas também com o bem-estar e desenvolvimento de sua equipe. Como consequência, isso se reflete nos negócios”, afirma a empresária.
E nesse contexto, vê-se que existem diferentes estilos de liderança, cada uma com suas próprias características. O segredo não é escolher apenas um estilo, mas saber adaptar a liderança conforme o contexto e a equipe.
A CEO destaca 3 estilos que fazem diferença no ambiente corporativo.
1. Liderança Transformacional
É quando o líder incentiva a participação dos membros da equipe no processo de tomada de decisão. Esse estilo favorece o engajamento e a criatividade, tornando o ambiente de trabalho mais colaborativo. “Vemos como o mais importante dentro das organizações que buscam e querem um perfil de inspiração”, ressalta.
2. Liderança Servidora
Este estilo é focado no desenvolvimento dos colaboradores. O líder servidor atua como um mentor, ajudando os membros da equipe a alcançarem seu potencial máximo.
3. Liderança Situacional
A liderança situacional é flexível e se adapta às necessidades do momento. O líder pode alternar entre diferentes estilos de liderança dependendo do desafio enfrentado pela equipe. “Um modelo que adotamos a depender da situação da empresa”, pontua.
Desenvolva sua liderança
E o primeiro passo para isso está no autoconhecimento. É conhecer e entender suas próprias forças e áreas de melhoria. Depois, busque feedbacks – ouvir diferentes perspectivas te ajuda a evoluir.
“Também recomendo se cercar de bons exemplos, seja através de mentores, livros ou cursos. E, por fim, pratique! A liderança se desenvolve na prática, enfrentando desafios reais e aprendendo com cada experiência”, ensina.
Agora, olhando para o mercado, a diretora do Grupo Educavix, ressalta que as empresas buscam líderes flexíveis, inovadores e que saibam lidar com a diversidade e as novas tecnologias.
Por isso, o futuro da liderança estará fortemente ligado à capacidade de adaptação e à valorização do capital humano. Líderes que souberem equilibrar empatia e produtividade tendem a se destacar e a criar equipes altamente eficientes.
Lembre-se: um bom líder não se mede pelo poder que tem, mas pelo impacto positivo que gera nas pessoas ao seu redor.