Algumas barreiras fazem parte do dia a dia de todos os departamentos, independente do seu tamanho, o que inclui o departamento de Recursos Humanos, o RH.
E como você já leu no título, é exatamente dos desafios para o RH das empresas em 2023, que vamos tratar nesse artigo. Veja por quê.
Fome com vontade de comer
Quando uma empresa faz o seu planejamento e trabalha nas oportunidades para crescer pode ter várias frentes para seguir o que foi traçado, incluindo a contratação de novos talentos.
Nesse caminho, o ideal é juntar a fome com a vontade de comer. Ou seja, unir os profissionais às oportunidades abertas.
Porém, muitas deixam esse trabalho para o Recursos Humanos, que não dá conta da tarefa. E sabe por quê? Porque não é apenas olhar uma infinidade de currículos. Há muito mais do que muitos imaginam no processo de contratação. Confira:
– Abertura e divulgação das vagas;
– Recebimento e seleção dos currículos;
– Aplicação de testes: comportamentais, técnicos e psicológicos;
– Encaminhamento para a contratação.
Achou fácil? Todo esse trabalho demanda um longo tempo dos profissionais de RH. Só na primeira etapa, pode ser um processo de dias. Enquanto isso, outras atividades do setor vão se acumulando.
Economia
Por isso, a terceirização do Recrutamento e Seleção vem ‘desafogar’ a equipe que poderá se concentrar em suas atividades principais enquanto a seleção de candidatos é deixada nas mãos de especialistas.
É uma economia de tempo e recursos valiosos, além de garantir a contratação dos candidatos mais qualificados e capacitados para as vagas. Isso só é possível, porque há recrutadores experientes, com um processo ágil e seguro de seleção.
Além disso, são organizações que podem fornecer insights valiosos sobre as tendências do mercado de trabalho e como criar estratégias eficazes de recrutamento e retenção de talentos.
Esse é o caso da Educavix. Que conta com uma equipe de profissionais altamente capacitados para a realização de seleção e outras atividades e soluções de recursos humanos para as empresas, que:
– Não precisam realizar investimentos em ferramentas e tecnologias de recrutamento;
– Ganham tempo para outras atividades do RH;
– Economizam tempo e recursos em treinamento de recrutadores internos.
No entanto, é importante lembrar que a terceirização não é uma solução mágica para todos os problemas de contratação.
É preciso trabalhar em estreita colaboração com a terceirizada para garantir que esteja contratando os candidatos mais adequados à sua cultura e objetivos.
Os 5 desafios
Essas questões estão mais sensíveis nos RHs de agora e, avaliamos, também, que nos próximos anos tendem a permanecer.
1 – Informação demais é sobra
Enxurradas de comunicados, memorandos, informes podem deixar o colaborador confuso e indeciso sobre qual ação tomar diante de tantos dados. É o que os especialistas vêm chamando de infoxicação, que é a intoxicação pela quantidade de informações.
Mas como sabemos que um dos pilares de qualquer negócio tem que ser a comunicação – tanto interna quanto externa – sem a qual fica marcando passo até perde oportunidades para a concorrência, é preciso saber comunicar. Já tratamos do assunto aqui no nosso blog: clique aqui e leia o artigo.
E quando dizemos isso, não estamos falando de grandes peças publicitárias ou citações em publicações. Estamos falando da comunicação entre as pessoas que compõem a empresa.
Desde o presidente até o chão de fábrica. Todos têm que saber se comunicar de forma clara e objetiva. Só assim, evita-se o ruído na comunicação e desentendimentos ou mal-entendidos sobre os seus processos e objetivos.
O fluxo de informação deve ser constante, mas preciso. Não pode ser enfadonho, nem tampouco exagerado, desencontrado demais ou ambíguo.
Lembre-se: informação em excesso também atrapalha.
2 – A questão da liderança
Algumas pessoas desenvolvem a liderança de forma natural. Entretanto, hoje sabemos que há diversas ferramentas que podem ser usadas para desenvolver a liderança de qualquer pessoa. Desde que ela esteja disposta a isto.
Desta forma, uma boa iniciativa para as empresas é a formação de lideranças internas dentro da própria equipe. Ao invés de sair buscando no mercado, que na maior parte das vezes custarão mais caro e não têm sedimentadas neles a cultura da organização.
Uma boa forma de conseguir sucesso nessa estratégia é observar os colaboradores dentro das equipes. Ao identificar, incentive o desenvolvimento através de treinamentos direcionados.
3 – Retenção de talentos
Há uma enorme rotatividade no quadro de colaboradores numa parcela considerável das empresas em nível mundial.
Existem formas de lidar com isto, como já discutimos em nosso blog, clique aqui e leia o artigo. E o desafio é grande, especialmente em relação às gerações Z e Millenials, que são as que apresentam maior taxa de turnover.
O grande desafio das gerências de pessoas é adequar as exigências para o funcionário e os objetivos da empresa, sem que isso provoque descontentamento na equipe. Manter um clima favorável também é importante, e isso passa como já dissemos acima, por uma boa comunicação.
Essa retenção é interessante porque além de preservar os talentos em si, poupa a empresa da necessidade de estar sempre retreinando pessoal, fazendo seleções constantes e readequando as equipes, dentro do seu planejamento. Tudo isso gera custos e a constância dessas modificações pode deixar uma má impressão no mercado.
4 – A diversidade
Essa é uma questão cada vez mais sensibilizada dentro das empresas, fazendo com que as gerências de pessoas tenham o assunto em pauta. E a conversa deve ser sempre franca e aberta, com o objetivo de acolhimento e de inclusão.
Programas internos, direcionados à contratação e valorização dos profissionais são uma necessidade e muito bem-vistos pelos outros colaboradores e pelo mercado.
Estes, além de promoverem uma melhor convivência – contribuindo para melhoria do clima – contribuem também para a troca de experiências, criando um senso de equipe, proximidade, integração e respeito, os quais acabam impactando nos resultados de forma positiva.
5 – Aprendizado constante
Mais uma vez os gestores estão desafiados a conseguir com que, em um mundo onde o tempo está cada vez mais escasso, a sua equipe consiga estar sempre atualizada sobre as questões que envolvem a sua profissão e as soluções propostas em curto, médio e longo prazo. Para conseguir isso, é preciso estar em constante aprendizado.
Só que a rotina deixa pouco tempo para que o colaborador consiga se dedicar aos estudos. Uma solução, proposta por especialistas da área, é a criação, por parte das empresas, de rotinas de estudos ou programas que incentivem o aprimoramento profissional, de forma que ele possa utilizar parte do seu tempo de trabalho diário com este objetivo.
A promoção de cursos específicos e de oficinas para treinamentos rápidos, também podem ser estimulantes para as equipes e, normalmente, resultam em melhoria da autoestima das pessoas envolvidas, que se sentem valorizadas.
Concluímos que esses são os 5 maiores desafios, porém conforme falamos anteriormente, eles podem passar por alterações e caberá ao RH mapear e buscar as soluções.
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Até a próxima!
