Um RH estratégico pode alavancar a sua empresa

Existe uma brincadeira de criança que reflete bem o que passam empresários que não têm departamentos, funções e plano estratégico bem definido: é o telefone sem fio. Puxando para os tempos atuais, podemos comparar aquelas conversas no WhatsApp, sem pé e nem cabeça.

Isso também acontece quando a empresa não tem um RH estratégico. E antes que pense que isso é  só para quando a sua empresa crescer, saiba que é aí que está o grande erro. Nesse artigo, vamos explicar sobre a importância de um RH estratégico e as vantagens de uma empresa que possui.

Parte do negócio

Voltando na conversa inicial desse artigo, vê-se com frequência que muitas empresas criam departamentos que não conversam entre si. É o que a consultora empresarial, Marcelah Caetano chama de setores “feudo separados”. Um exemplo disso acontece quando os setores administrativo, direção e governança não entram em contato com o RH.

Para começar, ela lembra que toda empresa tem o Departamento Pessoal, famoso DP, responsável pela parte burocrática, como emissão de contracheques, tíquetes, documentos dos funcionários etc. Daí é muito comum encontrar lugares que dizem ter um departamento de Recursos Humanos, mas que na verdade é apenas um DP.

“O RH estratégico tem a função de fortalecer a identidade e a cultura da empresa, além de desenvolver as pessoas. Isso é imprescindível para formar uma empresa, que é formada por receita, processos e pessoas”, enfatiza Marcelah.

E quando se fala em cultura e identidade, devemos lembrar que o RH é responsável pela jornada do colaborador durante todo o seu tempo dentro da empresa. Esse caminho inclui o recrutamento e seleção, o onboarding e a sua saída, seja por aposentadoria ou desligamento.  Mas não acaba aí.

O colaborador passa por processos, desde entender sobre sua função, como funciona a empresa, como nos comportamos e o onboarding técnico, com treinamentos para nivelar o trabalho, o que muitas vezes não ocorre.

“Por isso muitas vezes vemos aquele colaborador perdido, batendo cabeça sem saber para onde ir e o líder não tem paciência para orientar e direcionar o desenvolvimento”, diz a especialista.

Outro ponto sensível é quando esse funcionário busca se desenvolver por meio de cursos, treinamentos e outras oportunidades, mas não tem a chance de crescimento, pois não existe a mediação do RH.

Como consequência, esse profissional que não vê retorno e valorização do seu investimento, acaba saindo, e o pior, é que o RH não sabe dizer por que isto aconteceu.

Isso demonstra um despreparo tanto do setor de RH, quanto do tático (nível gerencial) da empresa. Aliás uma falha provocada pela falta de um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) em 90% das organizações.  

E isto gera ruído na comunicação interna, o que leva a prejuízos financeiros e gerenciais, tais como: perda de credibilidade no mercado e alta taxa de turnover.

Para ela, a função de um bom RH, estruturado e estratégico, é fortalecer a identidade e a cultura da empresa, além de desenvolver os colaboradores. Esse RH é imprescindível no planejamento estratégico.

Erro comum

Uma característica que se vê demais nas empresas é a contratação de um RH outsourcing, que normalmente é feito pela contabilidade, e o RH mesmo fica relegado a segundo plano.

A consequência disso é o não desenvolvimento de processos essenciais para a existência de um RH estratégico interno, e assim, deixando de fazer com que os seus colaboradores possam evoluir de forma consistente e assistida, como deve ser.

Outro ponto está relacionado a saída de colaboradores que não tem feedbacks de gerentes e líderes capacitados. A falta de um hardskill de liderança é muito comum e a consequência é o não desenvolvimento de colaboradores, se tornando uma bola de neve.

Um exemplo disso é quando o funcionário entra na empresa com graduação e logo depois está fazendo um MBA ou outros cursos. Cabe ao gestor informar isso ao RH, pois é um sinal para se dar oportunidade de crescimento dentro da empresa.

Com uma consultoria especializada é possível estruturar um RH estratégico. O mais importante é que nesse processo a empresa esteja preparada para se reinventar, o que vai envolver desde a cultura implantada e pessoal capacitado para seguir com os processos posteriormente.

Marcelah salienta que nem todo negócio está preparado para utilizar todos os processos de uma só vez. Às vezes, é preciso ir aos poucos, implantar o básico e assim que ele estiver funcionando, implementam-se os processos seguintes, até que o RH esteja totalmente estruturado.

Tamanho não é documento

Quando falamos em RH estratégico, se pensa logo em grandes corporações, no entanto pode ser implementado em empresas com o mínimo de três colaboradores.  “O número de colaboradores não é limitante para a estruturação de um RH capaz de fazer a diferença”, afirma Marcelah.

O mais decisivo nessa conta, é o fato de existir um gestor que entenda a necessidade da empresa e saiba o que representa um RH estruturado. A partir daí esse gestor pode, se tiver o conhecimento necessário, implementá-lo por conta própria ou como é o mais comum, contratar uma consultoria que fará o diagnóstico e a implementação deste RH.

Como todo empreendedor está sempre preocupado com custos, Marcelah lembra que no Grupo Educavix há planos para todos os tamanhos de empresa e de bolso.

Ela lembra que isto é algo totalmente factível para qualquer empresa, independentemente do seu porte. O mais importante, é tomar a iniciativa e levar o planejamento à frente. O retorno do investimento será algo que vai surpreendê-lo e colocá-lo de uma outra forma junto ao mercado.

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Kleber Alves

Sócio Fundador do Grupo Educavix Diretor de Negócios e Expansão

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